Fogos florestais
Antes que a memória nos atraiçoe, é sempre bom ir lembrando este cenário, que as chuvas poderão fazer esquecer, e tomar medidas para que, para o ano, este inferno não se repita durante a "época de incêndios", instituída por Resolução do Conselho de Ministros, de 25.08 do corrente e cujo período, não determinado naquela Resolução, supomos que seja mais ou menos coincidente com o da "época balnear", i.é., até final de Setembro. Quanto aos incêndios de Outubro, se se voltarem a verificar, em total desrespeito pelo que foi determinado, deverão ser , por isso, penalizados; ou deverá então definir-se com rigor, antes mesmo que o que resta de floresta nacional arda também, as datas de início e fim daquela "época de incêndios", para a qual todos sabemos muito bem as medidas que o Governo tomou...
A este propósito, não posso deixar de partilhar convosco esta 'graça' que recebi por email.
"Medidas do Bloco de Esquerda para acabar com os incêndios:
1- Despenalização imediata dos incêndios.
2- Tendo em conta que os incendiários são doentes e socialmente marginalizados, devem ser tratados como tal: é preciso criar zonas específicas para poderem incendiar à vontade. Nas "Casas de Incêndio"serão fornecidos fósforos, isqueiros e alguma mata. Sob a supervisão de pessoal habilitado, poderão lutar contra esse flagelo autodestrutivo.
3- Fazer uma terapia baseada nos Doze Passos, em que o doente possa evoluir do incêndio florestal para a sardinhada. O pirómano irá deixando progressivamente o vício: da floresta à mata, da mata ao arbusto, do arbusto à fogueira, da fogueira à lareira, da lareira ao barbecue, até finalmente chegar à sardinhada do Stº António e S. João.
4- Quando o pirómano se sentir feliz a acender a vela perfumada em casa, ser-lhe-á dada alta, iniciará a sua reintegração social e perderá o seu subsídio de incendiário."
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