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quinta-feira, abril 25, 2013

"Povo acima dos partidos" - JOÃO DIAS


João Dias é um dos meus preferidos poetas de fado. Um poeta que me parece bem homenagear no dia de hoje e com este fado. Nunca as palavras do Poeta terão sido tão a propósito... Aqui fica, pois, neste conturbado 25 de Abril, este Fado que dedico particularmente ao Parlamento e ao P.R., a lembrar que o povo, a Pátria, está acima dos partidos, pormenor de que parece ter-se esquecido o Presidente que devia ser de todos os Portugueses...
As palavras são de João Dias, o "poeta maldito". Dele, lembro alguns dos seus mais conhecidos fados "Ovelha negra", Rosa da Madragoa", "Eu sou povo e canto esperança" e muitos outros, mas hoje, acima de todos, recordo este "Povo acima dos partidos", interpretado por Rodrigo numa música de José A. Sabrosa,  sublinhando ainda que o Fado é muito mais do que a "cantiga da desgraçadinha", embora, de facto, nos encontremos presentemente numa completa desgraça!... Afinal, o Fado é, por vezes, também uma canção com mensagem...
 Rodrigo é acompanhado pelas guitarras de António Chainho e Nobre Costa, a viola de José Mª Nóbrega e a viola-baixo de Raúl Silva.

sábado, abril 30, 2011

ANA MARIA - "Mãos do povo"

VÍDEO DE HOMENAGEM


Ana Maria, "a fadista negra" como habitualmente se apresenta, interpreta, no Corrido, "Mãos de povo", de João Dias.

sábado, dezembro 04, 2010

"Ovelha negra" - BEATRIZ DA CONCEIÇÃO - FLORA PEREIRA

Um belíssimo fado, com letra de João Dias, duas interpretações de excepção - a de Beatriz da Conceição, que integrou este fado no seu repertório (embora tenha sido escrito para uma antiga fadista- Emília Reis -que foi também a sua criadora); a de Flora Pereira, que o recriou e em boa hora o gravou.




Chamaram-me ovelha negra / Por não aceitar a regra / De ser coisa em vez de ser / Rasguei o manto do mito / E pedi mais infinito / Na urgência de viver

Caminhei vales e rios / Passei fomes passei frios / Bebi água dos meus olhos / Comi raízes de dor / Doeu-me o corpo de amor / Em leitos feitos escolhos

Cansei as mãos e os braços / Em negativos abraços / De que a alma foi ausente / Do sangue das minhas veias / Ofereci taças bem cheias / À sede de toda a gente

Arranquei com os meus dedos / Migalhas de grão, segredos / Da terra escassa de pão / Mas foi por mim que viveu / A alma que Deus me deu / Num corpo feito razão.