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segunda-feira, outubro 05, 2009

VALÉRIA MENDEZ - "As mãos que trago"

Todos já terão ouvido falar de Valéria Mendez, fadista e amaliana dos quatro costados, desde 2003, editora do blogue http://www.fadista-valeria-mendez.weblog.com.pt/.
Creio, no entanto, que, dos muitos que a lêem, poucos a terão já ouvido cantar e que terão curiosidade e interesse em conhecer o seu "Fado da diferença"

















Valéria Mendez, profissionalizada como Artista de Variedades, desde 1983, gravou para a Rádio Triunfo e tem actuado nos mais diversos palcos do país e do estrangeiro. Da sua carreira artística, interrompida entre 1997/2002 e entre 2005/2009, destacam-se as grandes digressões pelo Médio Oriente e também pela Venezuela e Colômbia.
É de Cecília Meireles e de Alain Oulman a autoria deste fado, do repertório de Amália, aqui interpretado pela homenageada de hoje, Valéria Mendez

VÍDEO DE HOMENAGEM

quarta-feira, maio 25, 2005

Para a Fadista Valéria

Agrada-me constatar que continua a visitar o meu blog e, por isso, hoje aqui fica um desenho (que eu acho bem bonito) construído por um programa de computador "inspirado"no seu nome, em jeito de cachimbo da paz...
Para mim, o mais importante é termos em comum esta virtude - gostarmos de Fado.
Lamento não a conhecer, nem nunca ter tido o privilégio de ouvi-la.
Acerca do seu comentário, de 20 do corrente, que agradeço, gostaria unicamente de referir que nunca me pareceu muito importante o facto de se ter começado a cantar fado com letras de Camões, O'Neill, D. Mourão-Ferreira, Ary dos Santos... Contudo,na verdade, parece-me um dos discos mais conseguidos de Amália, o COM QUE VOZ (1971 ?), em que estes e outros poetas são cantados. Mas a música é outra! É, seguramente, a afirmação do "fado intelectual". Pois bem, eu tenho para mim que o fado, como expressão da alma do povo, é mais genuíno servido por "letristas", como eram chamados, que teriam, já se vê, menos cultura erudita, mas, de certo, mais cultura popular... Lembro aqui unicamente dois nomes: Linhares Barbosa e Gabriel de Oliveira.
Ninguém dirá que Amália não merece todo o reconhecimento que tem tido. Mas, antes dela, outro(a)s foram grandes e estão hoje completamente esquecido(a)s... O Fado não é (só) Amália...
E, se o Fado já foi a Canção Nacional, duvido que hoje se possa dizer o mesmo. Não há, efectivamente, uma cultura popular que o valide como tal.
Até breve. Agora, vou ouvir cantar o Fado.
Um abraço.