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sábado, junho 10, 2017

SER PORTUGUÊS



Um fado para hoje e sempre - "Ser Português", na voz de Rodrigo, com letra de Rogério Martins e música de António Parreira.

quinta-feira, abril 25, 2013

"Povo acima dos partidos" - JOÃO DIAS


João Dias é um dos meus preferidos poetas de fado. Um poeta que me parece bem homenagear no dia de hoje e com este fado. Nunca as palavras do Poeta terão sido tão a propósito... Aqui fica, pois, neste conturbado 25 de Abril, este Fado que dedico particularmente ao Parlamento e ao P.R., a lembrar que o povo, a Pátria, está acima dos partidos, pormenor de que parece ter-se esquecido o Presidente que devia ser de todos os Portugueses...
As palavras são de João Dias, o "poeta maldito". Dele, lembro alguns dos seus mais conhecidos fados "Ovelha negra", Rosa da Madragoa", "Eu sou povo e canto esperança" e muitos outros, mas hoje, acima de todos, recordo este "Povo acima dos partidos", interpretado por Rodrigo numa música de José A. Sabrosa,  sublinhando ainda que o Fado é muito mais do que a "cantiga da desgraçadinha", embora, de facto, nos encontremos presentemente numa completa desgraça!... Afinal, o Fado é, por vezes, também uma canção com mensagem...
 Rodrigo é acompanhado pelas guitarras de António Chainho e Nobre Costa, a viola de José Mª Nóbrega e a viola-baixo de Raúl Silva.

sábado, maio 24, 2008

RODRIGO - "Recordações do Passado"

VÍDEO DE HOMENAGEM

Este fado, que tem letra (http://fadocravo.blogspot.com/2005_10_01_archive.html) de Frederico de Brito e música de Francisco Viana, e que foi, creio, uma criação de Noémia Cristina, tornou-se conhecido na voz genuína de Rodrigo. Um fado que recorda alguns dos nomes de referência da cultura fadista, à qual os próprios autores também pertencem.

E Rodrigo é, sem dúvida, um nome que já tem história na História do Fado.

sábado, outubro 22, 2005

"a vida é uma cantiga que nem toda a gente canta"

RECORDAÇÕES DO PASSADO

(de Frederico de Brito e Vianinha)

Concordo que me falem na Severa
pois nos seus tempos já era
mais que rainha do fado.
E entendo dever lembrar outros mais
esses nomes imortais
dos fadistas do passado.

Tecer a glória duma Cesária fadista
duma Maria Vitória ou duma Júlia Florista
do Armandinho,
fadistas duma só crença,
Marceneiro e Machadinho
Joaquim Campos e Proença.

Dos poucos nomes que disse
não posso, mesmo que queira,
esquecer a Maria Alice, Maria Emília Ferreira.
Depois, nesta hora incerta, lembrar a Ercília Costa,
Amália, Hermínia e Berta
das quais tanto o povo gosta.

E agora, quando os mais novos acordam,
são os velhos que recordam
como em tempos era o fado.
E os de hoje, de vida alegre e louçã,
hão-de chorar amanhã
com saudades do passado.

Ninguém entende, nesta aparência bizarra,
como é que a gente se prende
às cordas duma guitarra.
Ninguém maldiga o fado que nos encanta
que a vida é uma cantiga
que nem toda a gente canta.

E quando eu fôr mais velho hei-de entreter-me, bem sei,
ensinando aos meus rapazes os fados que já cantei.
Talvez que vocês apontem
as nossa noites de agrado
que lhes digam, que lhes contem
que eu também cantava o fado.