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terça-feira, julho 28, 2009

MANUEL BRANQUINHO - "Balada do Encantamento"

Esta "Balada do Encantamento" tem, para mim, encantos muito especiais e, por isso, aqui a incluo; penso que não desmerecerá o Fado, se bem que o de Coimbra, se como tal for apelidada...

Interpretada pelo meu amigo Manuel Branquinho, voz consagrada do Fado de Coimbra, esta balada, da autoria de D. José P. d'Almeida e Silva (Dr.), transporta-me inevitável e saudosamente ao tempo da minha juventude, da descoberta das sonoridades do Fado de Coimbra e depois do Fado de Lisboa, que era também cantado nas nossas tertúlias, principalmente os repertórios da então já veterana Mª Teresa de Noronha e da ainda principiante Tereza Tarouca.

Assim presto homenagem ao intérprete desta balada e à minha cidade de Leiria, onde mora a saudade e o encantamento...

Leiria dos Poetas e da Melancolia, Leiria do Marachão e do rio Lis, dos amores proibidos, do Castelo de Afonso, o Conquistador, de Dinis, o Lavrador, e da Rainha Santa Isabel, a que transformou o pão em rosas... antiga e misteriosa minha Leiria d' O Menino do Lapedo, do encantado vale!...

quinta-feira, maio 10, 2007

CARLOS RAMOS - "Oração à Nazaré"

Nazaré, tradicional vila piscatória e praia de banhos conhecida internacionalmente, situa-se na Costa de Prata (litoral oeste) e pertence ao distrito de Leiria. A sua beleza natural e tipicismo, que desde sempre atraíram visitantes nacionais e estrangeiros, inspiraram também artistas das mais variadas disciplinas. Lembro, a propósito, o filme de José Leitão de Barros "Nazaré, Praia de Pescadores", estreado em 1929.
Nazaré foi também inspiração para Frederico de Brito, que escreveu esta letra que Carlos Ramos interpreta; a música é de Jaime Santos; um fado-oração a lembrar a praia da Nazaré onde, nesta época quase estival, já bem sabe dar uma passeata refrescante no picadeiro .


Um fado pouco conhecido e "misterioso", interpretado por Carlos Ramos.


VÍDEO DE HOMENAGEM

Nota biográfica:

Alfacinha de gema, Carlos Ramos tornou-se num dos fadistas mais queridos do público português, graças à sua voz quente e à sua postura modesta e discreta - e ao anormal número de grandes êxitos que teve, aliás ligados à popularidade crescente do disco e da televisão, meios de comunicação que explorou com grande sucesso no início da década de sessenta. Contudo, poucos se recordam que, apesar da sua apetência pelo fado vir de criança, só tardiamente Carlos Ramos o abraçou como carreira a tempo inteiro.De facto, Ramos gostava de ficar a ouvir o fado nas tascas de Alcântara, bairro onde nasceu em 1907, e foi como guitarrista acompanhante que iniciou carreira, aprendendo a tocar guitarra portuguesa na adolescência, nos intervalos dos estudos liceais. Estudou para médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radio-telegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944. Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte o seu primeiro grande êxito.Ao longo da sua carreira, Carlos Ramos viria a especializar-se no fado-canção, género inicialmente pensado para os palcos de revista, e no qual conseguiria alguns dos seus maiores êxitos: Não Venhas Tarde e Canto o Fado. Frequentador regular das casas típicas de Lisboa durante as décadas de quarenta e cinquenta, fez também uma breve carreira internacional, participou em revistas e filmes e tornar-se-ia em 1952 artista exclusivo da casa de fado Tipóia, ao lado de Adelina Ramos, de onde sairia para, em 1959, abrir a sua própria casa, A Toca, experiência cujo sucesso não correspondeu às expectativas. Uma trombose ocorrida em meados da década de sessenta viria terminar abruptamente a sua carreira artística. Ramos morreria alguns anos mais tarde, em 1969.

(in http://www.macua.org/biografias/carlosramos.html)

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Trapeira




Esta obra de arte encontra-se em Leiria, num prédio antigo, ao Terreiro. Se quiser ver outras maravilhas leirienses vá até ao sítio da Janus www.januariaehelena.blogspot.com ou vá mesmo até Leiria e aproveite também para comer umas Brisas do Liz e uns Barquinhos de ovo e chocolate. Garantidamente, do melhor!

domingo, setembro 10, 2006

BRASÕES de LEIRIA




















Armas - Escudo de ouro, um castelo de vermelho, aberto e iluminado de prata, acompanhado de dois pinheiros de verde, frutados de ouro e sustidos de negro, tudo saínte de um terrado de verde realçado de negro. Os pinheiros rematados cada um por um corvo de negro, voltados para o centro. A torre central acompanhada em chefe de duas estrelas de oito raios de vermelho. Em contra-chefe, três faixetas ondadas de prata e azul. Coroa de mural de prata de cinco torres. Listel branco com os dizeres : " CIDADE DE LEIRIA ", a negro.






















Armas - Escudo de prata, águia bicéfala de negro, segurando nas garras à dextra um componedor e à sinistra uma almofada de tinta tudo de ouro; em chefe, flor-de-lis de azul entre duas fontes heráldicas e, em ponta, uma folha de papel de vermelho, enrolada nas extremidades. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “ FREGUESIA DE LEIRIA “.
Este é o site de onde retirei esta informação:
http://www.fisicohomepage.hpg.ig.com.br/index.htm
De consulta obrigatória para todos os que se interessam por Heráldica, Vexilologia e Cartografia Portuguesas.
Parabéns ao Físico por este magnífico site.

LEIRIA










Rio Lis
Mais uma espectacular fotografia de DIAS DOS REIS
http://www.pbase.com/diasdosreis/root Posted by Picasa