sexta-feira, novembro 11, 2016
O FADO
segunda-feira, abril 27, 2015
O Fado presta!
Foi com este verbete que, faz hoje dez anos, iniciei este blogue, num tempo em que muito pouco havia ainda na net acerca de Fado. Muitos outros blogues e sites foram depois aparecendo, podendo dizer-se que, hoje, se eu fechar portas, fica o assunto muito bem entregue e eu muito descansada porque não é lá por isso que se irá deixar de tratar de Fado por estes sítios. Mas também, diga-se de passagem, não penso encerrar tão cedo...:)
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Assim falava António Botto, esse enorme poeta que também cantou o Fado
domingo, maio 29, 2011
António Botto e a II Festa do Fado
O Dom. Ilust.
No Teatro S. Luiz, onde se realizou a "2ª festa do Fado", em que participaram afamados fadistas António Botto cantou versos seus à guitarra...segunda-feira, novembro 01, 2010
ANTÓNIO BOTTO
I.P.
Do genial António Botto, um dos poetas mais brilhantes do seu tempo, diz-se mesmo que era Homem de génio, o que terá contribuído para a sua proscrição; mas o que verdadeiramente o tornou num dos Poetas Malditos da nossa História Literária foi, por certo, a corajosa confissão do seu diferente sentir que um homofobismo dominante não consentia... esse dandy que encantou a boémia de Lisboa e que foi reconhecido maior pelos mais brilhantes intelectuais de então, que gozou de enorme, mas breve glória, e que deu também assinalável contributo ao Fado, a "Imortal Canção", viu-se constrangido a emigrar para o Brasil, com sua mulher, Carminda Rodrigues, sua companheira fiel mesmo nesses piores momentos de decadência e miséria vividos no "exílio"... Também ao partir, apenas os braços da sua "doce companheira" o terão acolhido e, por certo, selado, num demorado beijo, esse Amor jurado um dia, assim se cumprindo este Soneto...
sábado, fevereiro 14, 2009
TERESA SILVA CARVALHO - "Choram meus olhos"

sexta-feira, julho 01, 2005
CASAR
a propósito... ou a despropósito... ou mesmo de propósito....
Casar, mas, para quê se o casamento
Não significa o verdadeiro amor?
E se ele existe e seja como for,
Deixa de ser amor nesse momento.
Leva-se a vida, então, no sofrimento
De um conflito movido no torpor
Que amortece o respeito e esse pudor
Necessários a nós e ao sentimento.
Com restritas e raras excepções
O homem e a mulher andam no mundo
Ao sabor das mais doidas ambições.
E mutuamente, embora não pareça,
Desejam ambos libertar-se, a fundo,
Ou aguardam que a morte os favoreça.
(in Sonetos)
domingo, junho 05, 2005
CANÇÃO 15
Que te prendes à vida, te enamoras,
Que tudo sabes mas que tudo ignoras,
Vencido herói de todas as loucuras.
Que te ajoelhas pálido nas horas
Das tuas infinitas amarguras
E na ambição das causas mais impuras
És grande simplesmente quando choras.
Que prometes cumprir para esquecer,
E trocando a virtude no pecado
Ficas brutal se ele não der prazer.
Arquitecto do crime e da ilusão,
Ridículo palhaço articulado,
Eu sou teu companheiro, teu irmão.
António Boto