quinta-feira, agosto 01, 2013
quarta-feira, agosto 08, 2012
MARIA CARMEN
sexta-feira, junho 29, 2012
FADO 43
domingo, julho 31, 2011
"FADO DE MOURARIA"
Atrevo-me a divulgar mais esta faixa do Vol. VI dos Arquivos do Fado, da Tradisom, porque sei que o seu Director me autoriza a fazê-lo, mais ainda porque naquela, para além dos já conceituados fadistas Ercília Costa e Joaquim Campos, participa a então nóvel fadista Berta Cardoso, nome maior entre os maiores do Fado, de quem este ano se comemora o centenário. A convite de Armandinho, que a acompanhou e ouviu cantar quando, pela primeira vez se exibiu em público no Salão Artístico de Fados, Berta Cardoso foi a Madrid gravar, acompanhada por Maria Alice e seguidamente por outros cantadores e cantadeiras, como é o caso.
Ercília Costa, Joaquim Campos e Berta Cardoso são, pois, as vozes que dão voz a este "Fado de Mouraria", acompanhados pelo insigne guitarrista Armando Freire e o distinto violista Georgino de Sousa.
Silêncio, que se vai cantar o Fado!
terça-feira, julho 26, 2011
"A DESGARRADA"
Com o selo Tradisom, do vol.VI - Arquivos do Fado, esta "Desgarrada", gravada em Madrid em 1930, em que intervêm os instrumentistas "Armandinho" e João Fernandes, a cantadeira Ercília Costa, o cantador Joaquim Campos e ainda António Menano.
quarta-feira, junho 02, 2010
Resposta
sábado, junho 07, 2008
ERCÍLIA COSTA - "Na minha infância"
"Com o tradicional exagero dos cognomes que o público arranjava para as vedetas de quem muito gostava, Ercília Costa ficou conhecida como "a Santa do Fado" ou "a Toutinegra do Fado". Mas aqueles que tiveram o privilégio de a ouvir sabem que Ercília Costa era uma das grandes cantadeiras de fado da primeira metade do século XX. O seu nome é hoje pouco recordado, pois as gravações que realizou são anteriores aos anos cinquenta, altura em que se começou a popularizar o disco gravado, mas no seu tempo foi uma vedeta acarinhada pelo público. Nascida em 1902, na Costa da Caparica, filha de pescadores, Ercília Costa iniciou-se na música quase por acaso. Sem ter prévia experiência musical ou artística, apenas motivada pelo gosto de cantar, a então adolescente apresentou-se no Conservatório de Lisboa em resposta a um anúncio procurando cantores para uma récita a realizar no Teatro de São Carlos. Ercília foi escolhida para o elenco, mas a representação acabou por não se fazer e, apesar de ter sido sondada para seguir o curso daquela instituição, régressou à sua vida. Pouco depois, o actor Eugênio Salvador, que se cruzara com ela no Conservatório, recordado da voz que chamara a atenção, convida-a para o teatro. E foi assim, em resposta a um convite casual, que Ercília entrou para a companhia do Teatro Maria Vitória.Embora tenha sido pela revista que começou - actuando ao lado das maiores vedetas do palco da altura, como Luísa Satanella ou Beatriz Costa - Ercília Costa tornar-se-ia verdadeiramente popular como fadista, actuando em muitos retiros e nas mais importantes casas típicas da altura, e chegando inclusive a realizar espectáculos no estrangeiro, casos de uma digressão por França em 1937 e de actuações nos EUA em 1939 e 1947. Participou igualmente em alguns filmes, e, caso raro, chegou a compor algumas das suas criações mais célebres, como o Fado da Mocidade ou O Filho Ceguinho (conhecido como o Menor da Ercília).No início da década de cinquenta, Ercília Costa retirar-se-ia da actividade artística. Depois de participar em 1951 no filme Madragoa e de algumas actuações pontuais em espectáculos de beneficência, abandonou a carreira para se dedicar ao seu casamento, sem nunca ter cedido à tentação de regressar ao palco. Como declarou em 1967 à revista Flama, "não quis fazer festa de despedida, porque pensei sempre que algum dia podia precisar de voltar...". Mas não voltará a actuar em público até ao seu falecimento em 1985. "
(Respeitamos a autoria mencionada no EP, mas parece-nos que o Menor com versículo é do A. Marceneiro, não?)
domingo, outubro 28, 2007
ERCÍLIA COSTA - "Santa do Fado"


"As pessoas ouviam-na e choravam, Ercília cantava também com as lágrimas nos olhos. Era um fenómeno de comunicação. A sua voz tinha algo de tragédia grega, a sua expressão era, diziam, a de uma santa. Assim nasce o nome de "Santa do fado", explica Eduardo Damas, autor com E. Costa deste seu fado emblemático .