sábado, maio 31, 2008

MARIA EMÍLIA FERREIRA - "Fado do Aljube"


VÍDEO DE HOMENAGEM

Recuperada pela Tradisom em 1994, esta interpretação poderosa de Mª Emília Ferreira (1896-1941) é datada de 1929.

O Aljube, que até ao início da década de (19)30, foi estabelecimento prisional que recebia presos comuns, começou então a ser local de reclusão de presos políticos do Estado Novo. Esta cadeia foi encerrada em Agosto de 1965.

5 comentários:

sam disse...

Pela minha imberbe idade, muitas referências (diria as maiores) do fado chegam-me em ecos distantes. As referências em suporte audio vou descobrindo com muito prazer e alguma autonomia, mas gostava de ter algumas referências bibliográficas que me ajudassem a colmatar esta falha, se ainda for possível. Será que me pode ajudar nesta tarefa?
desde já o meu obrigada.

Anónimo disse...

Dei uma rápida vista de olhos ao seu blog, mas não consegui deixar mensagem nem vi contacto (e-mail)disponível... terei todo o gosto em "ajudar" alguém que conhece a obra de Luís Pacheco, gosta da Aldina Duarte e tb. de Gatos! Não sei grande coisa, mas no que lhe for útil e à causa do Fado, estou aqui- tiamacheta@gmail.com

Anónimo disse...

Isto está bestial!

Garcia disse...

Olá, gostaria de ter as letras, por favor. Você pode me ajudar? obrigado.

Unknown disse...

"Sobe a gente aquela escada
e depois, nem luz , nem ar
como um fardo é atirada
lá p'ra dentro a soluçar.

Vem logo uma companheira
Sentada ao nosso lado
diz: o choro é grande asneira
pois não é dessa maneira
que se foge ao negro fado.

É bem negro realmente
aquele Aljube arrepiante
onde a gente sente o vício
a cada instante, a vibrar dentro de nós,
no lugar do coração,
uma voz de maldição.

Sem o sol, a luz doirada
nos neguei-a sem perdão
porque bate na calçada
mas não entra na prisão.

Entre grades e mais grades
passei dias sem que o visse
ó senhor que crueldade
e tantas mocidades
transformadas em velhice.