domingo, setembro 07, 2008

FREI HERMANO DA CÂMARA - "Minha mãe, nasci fadista"


"...mora fado no meu peito / não se canse, não insista / não há ninguém que desista / quando vive satisfeito..."

Autores da letra e música- Hermano Sobral e Hermano da Câmara

Nota biográfica

O grande amor à música, e em especial ao fado, vai levar o jovem D. Hermano Cabral da Câmara a juvenis fadistadas com seus irmãos. Tal não é de admirar, havendo ele nascido, em 1934, numa família de aristocratas e fadistas.Grava o seu primeiro disco no circuito comercial em 1959, Sunset and Sentimental, onde se encontram temas ainda hoje conhecidos, como Colchetes de Oiro. Rapidamente a sua voz, muito particular, conquistará o coração de inúmeros fãs.Com 27 anos decide, bruscamente, tornar-se monge beneditino. Desta resolução nasce o mítico Fado da Despedida. Ao longo dos anos, e com a abertura proporcionada pelo Concílio Vaticano II, Frei Hermano da Câmara voltará a gravar temas, marcados pela sua vocação religiosa, onde a sua voz continua a revelar o fulgor que o distinguiu.
PRINCIPAIS ÊXITOS: Colchetes de Oiro, Minha Mãe, Olhos Negros, Guitarra Chora Que eu Canto, O Rapaz da Camisola Verde, Os Teus Olhos São Passarinhos, Ave Maria, Jesus, Sede de Infinito.
(in http://www.macua.org/biografias/freihermanodacamara.html )

"...fado é triste solidão / fado existe em todos nós / cantar fado é um condão / é dar fala ao coração / e viver com essa voz..."

Vídeo de Homenagem

http://fadocravo.blogspot.com/2006/08/fado-de-lisboa.html

3 comentários:

Okawa Ryuko disse...

Papa fina!

Anónimo disse...

é uma maravilha; julgava que era do António Mourão, mas é muito bonito este fado e então cantado com o sentimento do nosso Frei Hermano da Cãmara, é lindo ,lindo!

Fundação Manuel Simões disse...

http://fmsimoes.blogs.sapo.pt/11303.html