terça-feira, agosto 01, 2006
FADO DE LISBOA
acrílico s/ tela, Pedro Charters d'Azevedo
Minha mãe nasci fadista
(H. da Câmara - H. Sobral)
Minha mãe nasci fadista
Mora fado no meu peito
Não se canse, não insista,
Não há ninguém que desista
Quando vive satisfeito.
Não lhe dê maior cuidado
Este modo de cantar
É um destino marcado
Quando sofro canto o fado
Antes isso que chorar
Quem chora dá a saber
A má sorte que lhe cabe
Neste meu jeito de ser
Posso cantar por sofrer
Não o digo e ninguém sabe.
Fado é triste solidão
Fado existe em todos nós
Cantar fado é um condão
É dar fala ao coração
E viver com essa voz.
A cantar vivo contente
Tenho a sorte que Deus quis
Quando o fado é permanente
Dá tristeza a quem o sente
Mas quem o canta é feliz.
Minha mãe, nasci fadista
Mora fado no meu peito
Não se canse, não insista,
Não há ninguém que desista
Quando vive satisfeito.
No sítio http://www.industrias-culturais.blogspot.com/, uma reportagem acerca do Museu do Fado e da exposição temporária que lá se encontra, sobre Berta Cardoso.
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1 comentário:
Obrigado pela referência ao meu texto no blogue Indústrias Culturais.
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