Natural de Lisboa, Ilda Silva estreou-se como cantadeira profissional no Café Mondêgo, em 1 de Março de 1936.
Cantou em vários cinemas e teatros, em festas de beneficência e em casas fidalgas e também nos afamados Retiro da Severa, Solar da Alegria e Café Luso, entre outros.
Fonte: "Ídolos do Fado", 1937, A. Victor Machado
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Este fado, com que aqui a lembramos, tem letra de Carlos Conde e música de Pedro Rodrigues.
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"Quem diz que o fado se aprende
Não conhece, não entende
suas doces melopeias.
O fado, para ser fado,
deve correr misturado
no sangue das nossas veias.
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Quem diz que o génio fadista
Só com palmas se conquista
Deve sofrer de ilusão
Fadista não é quem canta
É quem filtra na garganta
O que sente o coração
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Quem diz que o Fado não é
Uma cadência de Fé
Duma toada imortal
Não conhece, com certeza,
A canção mais portuguesa
Das canções de Portugal
/
No Fado, p'ra se vencer
Não basta apenas fazer
O amparo de gente amiga
O que é preciso é ter garra
Abraçar uma guitarra
E cantar uma cantiga"
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