
Actriz de revista e cantadeira de fados (foto I.P.1908)
Uma biografia de Júlia Mendes, no blog Artistas Portugueses http://artistasportugueses.blogspot.com/2009/08/julia-mendes-1885-1911.html
Um fado, da autoria de Carlos Conde e de Fernando de Freitas, recordando Júlia Mendes, a que trocava "a vida pelo fado"...
O TREM DESMANTELADO
Fui hoje ver um trem desmantelado
Na quinta do Zé Grande em Odivelas
Se há relíquias que são traços de Fado
Aquela traquitana é uma delas
Foi lá que a Júlia Mendes, certa vez
Ferida de ciúme e paixão cega
Entrou no pátio velho do marquês
Para uma ceia típica na adega
Noite alta, canjirões, fado e rambóia
O Zé da Praça entrou, fez burburinho
Trouxe a Júlia na frente p'rá tipóia
E fizeram as pazes no caminho
Quantas ceias iguais de amor e fado
De ciúme e de sangue, algumas delas
Se viveram no trem desmantelado
Que eu vi hoje na quinta de Odivelas

Sem comentários:
Enviar um comentário