segunda-feira, maio 16, 2011

"NOS TEMPOS EM QUE EU CANTAVA"



Tempo para ouvir Alfredo Marceneiro de quem alguém disse :" Quem já teve o privilégio de o ver ... terá novamente diante de si todo o fascinante espectáculo que é uma sessão de fados pelo Marceneiro: a figura franzina, o rosto enrugado contrastando com uma cabeleira surpreendentemente negra e ondulada, os requebros do corpo acompanhando as magistrais inflexões da voz, o lenço de seda como que a proteger-lhe simbolicamente a garganta contra os ultrajes do tempo - em suma, o verdadeiro fadista, a lenda viva."



A "voz velada e tão dorida que parece por momentos à beira da desintegração..." nesta interpretação magistral e inconfundível duma letra de Fernando Teles, no Fado Rosa,


Eis o nosso fabuloso MARCENEIRO, e o seu confesso "orgulho em ser da grei dos faias do Bairro Alto".

À guitarra, José Nunes; Francisco Perez, na viola; o som é do especial(ista) Hugo Ribeiro










6 comentários:

jaume disse...

Ouvir o Marceneiro e ficar bem para o resto do dia.
Obrigado pelo post.
Um beijinho desde Barcelona
jaume

Vítor Marceneiro disse...

Cara amiga.

Obrigado pela sua página.
Um abraço fadista Vítor

Fadista disse...

Obrigada pelo comentário, Jaume.
Não me canso de ouvir este estilista de 1ª água.
Bjinho da sua namorada Lisboa e outro meu.
O.

Fadista disse...

Se há alguém a quem agradecer alguma coisa é ao seu avô e nosso Marceneiro pelo seu enorme talento fadista. Por muitas páginas que lhe dedique, nunca serão demais.
Abração para si, Vitó.

Fernando B. disse...

¡Que tiempos aquellos en que se "ouvia em silêncio o fado" . Había oido este fado pero sin escucharlo. Una delicia.

Fadista disse...

É isso mesmo! O Fado requer silêncio porque, para além de se ouvir, tem que se escutar; porque a letra é fundamental...
Valeu, Fernando!