Gosto de tudo quanto Zé Freire canta; e como canta! Que voz e quanto sentimento!
Hoje, poucos dias após a sua morte, é com saudade que volto a recordá-lo, interpretando este fado, de A. Gil e de Hermano da Câmara.
"O meio dia da Vida
A sombra diminuída
Quanto a sombra pode ser
Tudo é luz e esperança ainda
Digam se há hora mais linda
P'ra parar e p'ra morrer
... ... ... ...
Morte amiga, a que ela teve
Chegou-se tão ao de leve
Caminhou tão devagar
E feriu-a tão de repente
Tão suave e docemente
Que a matou sem a magoar"
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