Foi com sentido pesar que hoje tive conhecimento, através da APAF, da morte de Manuel Simões, da Estoril Discos, proprietário da Discoteca Amália, fundador e Presidente do Conselho de Administração da Fundação Manuel Simões, fundação com "fins de carácter cultural, nomeadamente a difusão do Fado como Canção Urbana de Lisboa, bem como os de beneficência e solidariedade social" (artº 5º dos Estatutos).
Tive o prazer de conhecer este cavalheiro no ano de 1992, quando reeditou uma das (como lhes chama) "intérpretes míticas" do fado -Berta Cardoso-, que já editara nos anos 50; foi com enorme carinho e também com imenso profissionalismo que foi pensado e editado esse CD- edição especial, numerada e autografada- que, penso, será o único registo comercialmente disponível da artista.
O Sr. Manuel Simões fez o favor de me distinguir com a sua amizade e granjeou a minha; Lembrá-lo-ei sempre e a minha admiração perdurará por esse homem sabedor, empreendedor, simples, honesto e apaixonado pelo Fado que sempre soube ser.
Creio que é importante termos uma imagem do homenageado; a única foto que tenho de Manuel Simões é integrado em grupo, sendo o 5º a contar da esquerda; encontra-se acompanhado de João Capela, Pedro Moutinho, Maestro Tavares Belo, Francisco José e José António, o último da esq. p/a a dir.
À família enlutada, os meus sentidos pêsames.
1 comentário:
Um ano depois da sua morte, onde se vê a prática dos objectivos da Fundação?
José Amaro
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