sexta-feira, outubro 27, 2006

HOMENAGENS













A primeira, de um ciclo a realizar no Museu do Fado, a Homenagem a Alfredo Marceneiro.
Anunciada com início às 21h, só começou cerca de uma hora depois. Esta contrariedade veio mostrar que éramos poucos, mas muito interessados, uma vez que ninguém arredou pé.
A sessão valeu pelo espírito de tertúlia que a caracterizou. As imagens, os fados e as histórias do "Alfredo, mas Duarte" que, no Fado, foi o Marceneiro.
De parabéns o Museu do Fado, provavelmente o nosso único Museu com vida e noite dentro!...

1 comentário:

Anónimo disse...

Merecidíssima...esta homenagem, assim como todas que se fizeram e poderão vir a ser feitas.Alfredo Marceneiro pode-se ver como um grande ponto de referencia entre a geração de: Maria Silva, Maria do Carmo Torres, Dina Teresa, Joaquim Campos, Julio Proença ( e tantos outros já referidos) e a geração da D. Herminia Silva,da D. Amália Rodrigues,da D.Fernanda Maria,do Fernando Farinha, do Manuel de Almeida do Fernando Maurício...(e muitíssimos outros). Tudo isto para dizer que Alfredo Marceneiro é um marco entre duas gerações: a do fado antigo que se resumia a belíssimas letras sem refrão acompanhadas por fados tradicionais , o Fado Puro, e o fado com letras com refãro acompanhadas com musicas próprias ás vezes até com orquestra, apesar de fazer parte da geração do fado antigo, o que sempre se notou e muito bem na sua forma e estilo de cantar e de escolher os fados. Note-se que Alfredo Rodrigo Duarte nasceu em 1891 e morreu em 1982, o que simboliza que passou por uma implantação da república, por as duas grandes guerras mundiais por o apericimento da televisão, enfim, de um tempo antigo até um tempo já renovado e informatizado. Mas, mesmo assim Alfredo Marceneiro nunca deixou de ensinar aos mais jovens, que são hoje, grandes mestres, aquilo que é o Fado na sua pureza e simplicidade que lhe dão um brilho especial e que so ele, ALFREDO MARCENEIRO, conseguiu dar ao Fado! Parabens cara senhora,continue, desculpe a maçada de lhe estar a dar um comentário tão grande mas acho que o que disse está certo e que Alfredo Marceneiro merece estas humildes mas sinceras palavras!