sábado, dezembro 24, 2016

MÃE NATAL



Com este "MÃE NATAL", da autoria de Jorge Athayde e de Silva Ferreira, interpretado por Chico Madureira, aqui ficam os meus votos de um Santo Natal e de um excepcional 2017.

segunda-feira, dezembro 19, 2016

ELVIRA COSTA

D.L.

"...  De todos os géneros originalmente gravados em disco, o fado foi, sem dúvida, aquele que permaneceu até hoje, e cuja história não pode ser contada separadamente da história da gravação. ..." (daqui)



(ler+)

segunda-feira, novembro 14, 2016

JOAQUIM PIMENTEL - Oficial da Ordem do Infante D. Henrique



D.L.

(Nota: na Wikipédia, consta o nome de Joaquim Viana Pimentel e não Joaquim Tavares Pimentel, como, creio, esteja correcto).

Fado da Despedida (excerto)
Ouça aqui

sexta-feira, novembro 11, 2016

O FADO


" ...
Guitarras da Mouraria
Quando me ouviam cantar
Diziam que eu podia
Fazer do fado um altar.
..."

("O Fado" - As canções de António Botto)

"... Em 29 de Outubro de 1965 os seus restos mortais foram trasladados para Lisboa, por via aérea, mas só em 11 de Novembro de 1966 foram depositados num gavetão no Cemitério do Alto de São João, tendo assistido ao acto José Régio, Ferreira de Castro, David Mourão-Ferreira, Luís Amaro, Natália Correia, entre outros. ..." (ler +)


D.L.65

D.L.66

terça-feira, outubro 25, 2016

ÍDOLOS DO FADO


Talvez lhe interesse saber que a Biblioteca Nacional Digital disponibilizou o "Ídolos do Fado", a que pode aceder através deste link
       http://purl.pt/28992

Aqui fica a informação que me foi prestada por José Leite, do excelentíssimo "Restos de Colecção", a quem, mais uma vez, agradeço.

quarta-feira, setembro 28, 2016

CECÍLIA DE ALMEIDA, a «Cotovia do Bairro Alto»

Em 1936, a cantadeira Cecília de Almeida, é assim lembrada na Guitarra de Portugal.

1936

"Filha do Bairro Alto", Cecília de Almeida estreou-se como cantadeira, em 1930, no «Salão Artístico de Fados», no Parque Mayer,

 1931

mas actuou também no «Moinho Vermelho»,
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no «Salão Sul América»

e no «Salão Jansen»
DL30

Integrou o «Grupo Artístico de Fados Maria do Carmo»
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e a «Troupe Artística de Fados»
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tendo participado na festa de homenagem à distinta cantadeira  Deonilde Gouveia,
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Das suas criações, destaca-se o fado-marcha "Mimi", cuja música se deve ao guitarrista João Fernandes e a letra a J. Linhares Barbosa,

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cantado no «Solar d' Alegria» onde, ao tempo, também actuavam Maria Albertina e Hermínia Silva, entre outros
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Este fado foi inclusivamente dramatizado e levado a cena, num espectáculo em que Cecília d'Almeida não participou, vítima que foi de "doença repentina"

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Em 5 de Agosto de 1931, festeja-se a "insinuante cantadeira" no «Salão Artístico de Fados» onde pontificam Armandinho e Georgino de Sousa

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Nessa noite, Cecília de Almeida, a festejada, terá interpretado algumas das suas mais admiráveis criações, dentre as quais "Bate n'aquilo que é seu", uma letra de  Linhares Barbosa com música de Guilherme Coração,
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um fado que Hermínia Silva também gravou, com o título "Plágio", dada a autoria a Domingos Costa


e muito posteriormente Mª José Ramos também gravou como "Amo um fadista a meu jeito".

Em 1931, Cecília de Almeida, Ercília Costa, Berta Cardoso, Armandinho e Georgino de Sousa gravam, em Madrid, para a "Odeon", alguns dos seus maiores êxitos. 

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Para além dos já acima referidos fados, Cecília gravou "Justiça humana" e "Ruas do meu bairro"

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Em 23 de Janeiro de 1932, na coluna "Doentes" da "Guitarra de Portugal" prenuncia-se o lamentável e por certo inesperado desfecho ocorrido em pouco mais de uma semana - Cecília que então se encontrava "abalada de saúde", morre a 2 de Fevereiro desse ano, 

G.P.

D.L.02.02.32

deixando na comunidade fadista um imenso pesar pela prematura partida da tão talentosa "Cotovia".


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Essa voz, nesses quatro fados, pode agora ouvi-la aqui

Aqui ficamos com o "Ruas do meu bairro" que termina com estes versos: "Vivo à espera da morte / Lá na travessa da Espera"... espera que não se fez esperar, hélas!...



sexta-feira, setembro 23, 2016

segunda-feira, agosto 01, 2016

MONIZ PEREIRA - "Tempo de Fado"

VÍDEO DE HOMENAGEM



A Moniz Pereira, "Senhor Atletismo", mas também "Senhor Fado"!

São dele algumas das letras e músicas de fados mais paradigmáticos



que também interpretava com mestria



Por tudo, muito obrigada!

domingo, maio 29, 2016

D. VICENTE DA CÂMARA - "Cai a noite sobre a vida"

VÍDEO DE HOMENAGEM



"O seu fado, castiço, bem timbrado, ficará na nossa memória pela sua nobreza e fidelidade" disse Marcelo Rebelo de Sousa ao referir-se a Vicente da Câmara que aqui lembramos como intérprete deste fado -"Cai a noite sobre a vida"- da sua autoria e de Francisco B. Rodrigues. 

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

SETE LETRAS

SAUDADE  -  CORAÇÃO
"Sete letras tem saudade
Sete letras, coração"
A pedido, este belíssimo fado interpretado por Mª Teresa de Noronha, com letra de Dom António de Bragança e música de A. Correeiro



e mais
"Sete letras de ternura
sete letras de ansiedade"
De Ary dos Santos, interpretado por Simone de Oliveira

sexta-feira, janeiro 22, 2016

A "Miúda do Alto Pina"




D.L.


"Fernanda Maria, voz nostálgica, impregnada de sentimento, de saudade, de tragédia e nostalgia, nasceu em Lisboa em 1937 começando desde muito nova a sua vocação como fadista. Com apenas 12 anos de idade gravou o seu primeiro disco e a sua estreia como fadista profissional ocorreu no “Parreirinha de Alfama”. A sua voz virtuosa chamou a atenção de todos e conquistou assim o seu lugar no mundo do fado, passando desde então a ser uma referência obrigatória.
Chegou a ser conhecida como “A Miúda do Alto do Pina” talvez porque a sua carreira se iniciou nas mesmas alturas de Tristão da Silva.... (daqui)

Ora aqui está uma informação inexacta, creio eu, que se foi replicando de blogue em blogue e chegou ao mundo dos discos...

Dos muitos documentos que tenho consultado, nunca encontrei a Fernanda Maria referenciada como a "Miúda do Alto do Pina". A Mariana Silva, sim, como consta dos recortes publicitários acima, ambos de 1947 teria, então, a fadista uns quase 14 aninhos e estreava-se a cantar no "tal Monumental" (o da Carvalho Araújo), ao lado de grandes figuras da época; e, claro, como morava no Alto do Pina, era conhecida como a "Miúda do Alto do Pina". Parece ter sido um costume da época,  esse de indexar os fadistas aos bairros onde viviam ou tinham nascido. Como repararão, estreava-se, com a juvenil fadista, Mário França (sobrinho do veterano Frutuoso França), jovem que, por aquele mesmo motivo, era conhecido como o "Miúdo de Arroios". De igual modo, o Tristão da Silva era conhecido como o "Miúdo do Alto do Pina"...
Agora, a Fernanda Maria???...  gostava que me explicassem e, já agora, documentassem, sim ?