José Manuel Osório é mais um nome incontornável no fado, não só como fadista, mas também como investigador e estudioso do Fado, com obra editada. Este fado, que lhe ouvi cantar, emocionada, há já alguns anos, numa noite, no "Tostão", continua a ser um dos meus preferidos, não só pela belíssima letra de José Luís Gordo, que tão bem tratou este tema tão difícil, como pela feliz escolha desta música de Joaquim Campos, como ainda pela superior interpretação de J. M. Osório.
Quem me dera saber escrever assim:
"Ali, à Meia-Laranja,
Meio-Inferno de Lisboa,
Onde a morte anda a viver
Há milhares de olhos baços
A vida tem tantos braços
Para a morte se esconder
....
....
Há punhais de infelicidade
Ali se mata a idade
no coração de Lisboa "
VÍDEO DE HOMENAGEM
5 comentários:
Arrepiei-me ao ouvir este fado, cantado tão bem e de forma tão sofrida pelo JM Osório. A propósito por onde anda ele?
Parabéns pela divulgação
Eu
Este é o fado que todos os jovens deviam de ouvir!
tem um poema fantástico e cantado por um grande Homem, exemplo de coragem e e de luta contra o sofrimento, que canta este fado como uma mensagem de alerta, para os muitos caminhos que levam às muitas meias larajas deste mundo.
Tem toda a razão,caro Cortevicentino! Um grande Fado interpretado por um grande Homem.
Um fadista na verdadeira acepção da palavra
Nasci no Casal Ventoso e considero este fado uma homenagem todos os que tombaram vitimas deste flagelo. Uma letra tão intensa quanto real! Parabéns a todos os intervenientes deste êxito!
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